Ontem foi um dia de inveja. Inveja das grandes inteligências deste País que bem sabem fazer avaliações políticas e escolher os rumos que confirmam ou que trarão nossa grandeza. Um dia bem domingo sem barulhos externos mas a confusão do meu pensamento pensando os caminhos desenhados em falas escritos valores gestos e teores de gente que sabe ganhar. Dora Kramer, Mirian Leitão, Renato Machado, sem dúvidas, me empurram para o desejo de viver como pescador na Ilha de Itaparica, se a minha falta de talento não me impedisse disso... Caetano Veloso, no domingão do A Tarde, é a leitura que me obrigo mesmo desgostando de muitas coisas, me fez correr para a audição de Transa - intervalo para um raro prazer nesse dia de vãs reflexões. Não tem jeito, meu amor por ele é incondicional mesmo sendo eu um dos milhões de burros que aprovam o governo Lula.
Enfrentando meu domingo sem paz, terminei bem tristinho a leitura de Depressões, de Herta Muller, presente do meu mestre da antropologia Cláudio Pereira, de quem eu desejaria um texto falando sobre esta disputa eleitoral. Em homenagem a Chico Buarque, assisti e torci para o Fluminense contra o Atlético de Curitiba. Aguentei a estridência do Faustão, para ver o rosto e a doçura de Reinaldo Gianecchini, minha alma coadunada.
Não consegui ouvi mais nada. Em minha memória, o show irretocável de Juliana Ribeiro, na noite anterior no Pelourinho, mostrando à Bahia o que nós precisamos e merecemos ver.
Nessa intensidade e diversidades de ações, percebe-se a minha luta contra o tédio deste dia insuportável, domingo não tem perdão, que nem paisagens amorosas me recordam da vida que posso ter.
Mas foi neste domingo, em seu finalzinho, que meu companheiro jornal A Tarde me trouxe a crônica do Gullar falando sobre a delícia dos acasos em nossa vida e aí dormi pensando em Clarice Lispector e desejando com a alma, para minha segunda-feira, aquilo que ela chamou de inesperado bom.
Não tem jeito, graças, aliás, por culpa de Iemanjá, eu sou um otimista incorrigível.
P.S.: A foto não ilustra nada, a não ser minha paixão pelo mar.
Enfrentando meu domingo sem paz, terminei bem tristinho a leitura de Depressões, de Herta Muller, presente do meu mestre da antropologia Cláudio Pereira, de quem eu desejaria um texto falando sobre esta disputa eleitoral. Em homenagem a Chico Buarque, assisti e torci para o Fluminense contra o Atlético de Curitiba. Aguentei a estridência do Faustão, para ver o rosto e a doçura de Reinaldo Gianecchini, minha alma coadunada.
Não consegui ouvi mais nada. Em minha memória, o show irretocável de Juliana Ribeiro, na noite anterior no Pelourinho, mostrando à Bahia o que nós precisamos e merecemos ver.
Nessa intensidade e diversidades de ações, percebe-se a minha luta contra o tédio deste dia insuportável, domingo não tem perdão, que nem paisagens amorosas me recordam da vida que posso ter.
Mas foi neste domingo, em seu finalzinho, que meu companheiro jornal A Tarde me trouxe a crônica do Gullar falando sobre a delícia dos acasos em nossa vida e aí dormi pensando em Clarice Lispector e desejando com a alma, para minha segunda-feira, aquilo que ela chamou de inesperado bom.
Não tem jeito, graças, aliás, por culpa de Iemanjá, eu sou um otimista incorrigível.
P.S.: A foto não ilustra nada, a não ser minha paixão pelo mar.
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