sábado, 2 de abril de 2011

Dorian Gray (Oliver Parker)


Não sei bem do filme. Gostei. Os aforismos perversos e lúcidos de Oscar Wilde colocando a gente diante da gente sem romantismos, cristianismos, cientificidades. Aquilo de todos na lama e ninguém a contemplar estrelas; eu disse: ninguém. Um ator lindo sendo o pútrido lindo quase o mais feio: Ben Barnes, a decomposição de nossas aparências e essências também. E Colin Firth, tão lindo quanto, estupendo ator, sendo o mais feio e apodrecido do filme.
O retrato de Dorian Gray, o livro, deixou em mim uma única assertiva- sentença: ou se é bom, ou se é artista... Por isso, perco-me sempre da grande poesia que mora em mim e vivo da minha promessa me sendo bom aos outros.

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