O poço abastece
contra a sede e
assanha a vida...
Suas águas refletem
outro estar das almas;
animam o mistério
fazem levantar a saia.
O poço não tem fundo
e não tem procura
e não tem desejo...
Mera superfície
contra imundícies
que o matam.
O poço é sagrado
e indefeso;
molha a genitália
faz abrir a boca...
Às vezes seca a roupa
noutras, pirraça;
O poço é de casa
invadido pela rua;
O poço abre a sala
assiste TV e não crê:
Ele ainda existe?
domingo, 17 de abril de 2011
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