Era para ser encantada
a espera de si mesmo...
Doce num vestir azul
caminhando somente
por onde o desejo fosse.
Eram passeios em rodovias etéreas
rasgando pistas
negando nomes
esquecendo gente.
Aquela vontade dormente
num corpo viajante;
sem muitas esperanças
e em muitas atrocidades...
O medo e o desalinho:
o vinho esparramado na única camisa branca;
a mão amassando
a última fotografia.
E no espelho:
nada de mim.
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