segunda-feira, 20 de julho de 2009

da cor azul é mar


Daquele semblante que viceja os melhores lugares.
Da voz que acalma feito água.
Da luz que reanima.
O sorriso.
Os olhos formulados em carinho.
O jeito do sossego
A boca do fervor.
Vermelha.
No meu azul maior.
O mar que me ocupa
E não recebo outras paisagens.
O que é mais caminho
O que refaz destinos
O que é o outro nome da paz.
Meu corpo adormece e espera.
Vibra sobre todas as imagens
Ignora qualquer estação.
Espera e nega a ilusão.
Semblante das águas
Coisas de mãe em mim
Traços de incesto.
Transmutação do verde
Cheiro de esperança e sexo.
A marca do amor que não me sai.
Meu paraíso ensimesmado,
Ciumento, desértico.
Quando hoje é nunca.
Mas eu espero.

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