sexta-feira, 5 de junho de 2009

Instantes


Apaga , eu acendo; apaga, eu me reacendo. Como se fosse eterno, mas não é. São instantes do meu coração querendo deixar luz amorosa no outro. É pensamento. Faíscas que orientam a memória querendo mobilizar uma boca em silêncio. É a estagnação do meu fogo alimentado por um único oxigênio: o dengo maior melhor mistério... Meu livro voando dentro da gaveta: uma homenagem discreta interna a uma primavera que não cansa de retornar. Com flores e pronúncias de amores: meios da minha ressignificação que é quase uma doença.
Minha vida é assim: lânguida aspiração de uma presença éterea ou vernacular...Toque do que mais preciso e, nada,calma, veja, não, é...Virtual.
Minha vida é assim: um fósforo aceso prestes a apagar mas a poesia e o profundo carinho que disponho me mantêm aceso...Carinho retro-alimentado em palavras que às vezes são para mim. Eu te amo. Simplesmente isso.

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