segunda-feira, 27 de dezembro de 2010

Violeta Arraes: universalidade nordestina






Ela morreu, na véspera do aniversário de Maria Bethânia, sua grande amiga, em 17 de junho de 2008. A Rosa de Paris, como ficou conhecida, é um patrimônio de humanidade para o Brasil. Sua história de vida se inscreve na história da luta e da resistência contra os demandos das dituduras instaladas na América Latina nos anos sessenta e setenta, principalmente, as militres no Brasil e no Chile. Uma nordestina universal, defensora das artes, do fomento cultural, da educação humanizadora, da luta por justiça social, da instauração da beleza na vida cotidiana do ser humano. Essa coisa dos Arraes fascina a todos nós que almejamos dias melhores para todos; de Miguel a Eduardo Campos, dá uma alegria de ser pernambucano; e Violeta quando é homenageada pelos Veloso, Caetano e Bethânia, sou mergulhado em orgulho e poesia. Um dia vi Violeta de perto, à beira mar do Rio Vemelho, em um Dois de Fevereiro, ao lado de Caetano Veloso e Paula Lavigne levando presente para minha Rainha Iemanjá... Uma tarde quente de muita comoção e além de agradecer a Iemanjá, agradeci, em silêncio, a Violeta Arraes.

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