terça-feira, 15 de fevereiro de 2011

Nas curvas da antropologia



Bem na porta de entrada: as lutas em torno do querer viver e ser; signos gritantes da etnicidade. Alegorias do que fora dito antes, onde hoje é e se sabe, vai até o fim do humano nisto a que chamamos mundo.
É a força do olhar desembocando escritos e alimentando, na superfície, o desejo de encontrar, destrinchar o ser alheio para ao final também se ver ter ali. O humano resistindo, o humuno se desencontrando. A morte como condição para outra vida. A diferença como o que enfeia e limita, assusta e condena, maltrata. As teias da cultura em muitas armadilhas, menores talvez, que a vontade de alguns interpretarem. Ao que se deve ser lido - e que se dê espaços a leituras - pelo viés do compreendido alicerçado pelo sentido e isso: seja a tela rara da ciência. Antropologia.
Como uma ode à alegria: traga a antropologia formas de fazer da diversidade o enorme poema feito por nossa humanidade em tudo que a compõe. Como os xamãs e os golfinhos, a pedra do mar e a dançarina russa; seja na antropologia também, o silêncio das estrelas descrito por um poeta qualquer atrevido. E haja tempo espaço meios para se sonhar.
Como este delírio nas curvas densas da antropologia que espero fazer...

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