Já estamos todos mortos
quando vivos nestas poses
que emprestam aos retratos
certo ar de documento
do quanto fomos, gente,
para algum arremedo
de posteridade. Ah, já estamos
mesmo todos mortos
quando abrimos os olhos
e arreganhamos os dentes
diante de algum fotógrafo.
Kátia Borges
P.S.: Mais dessa poesia dentro de mim... E ainda, James Dean.
quando vivos nestas poses
que emprestam aos retratos
certo ar de documento
do quanto fomos, gente,
para algum arremedo
de posteridade. Ah, já estamos
mesmo todos mortos
quando abrimos os olhos
e arreganhamos os dentes
diante de algum fotógrafo.
Kátia Borges
P.S.: Mais dessa poesia dentro de mim... E ainda, James Dean.
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