sexta-feira, 8 de maio de 2009

Museu Afro-Brasil: Sala Oyá-Iansã/Olga do Alaketu

Oyá- Iansã
Olga do Alaketu

Nessa minha última ida a São Paulo descobri novos mundos dentro do que em mim é muito conhecido: o candomblé. Perpetuado no Museu Afro Brasil sob a batuta genial de Emanoel Araújo. Este espaço, por si só, me foi um grande acontecimento. Museus dentro de um museu que traz como eixo a cultura afro-brasileira e espalha a beleza e a civilização nossas pautadas nestas origens africanas.

Lá encontrei uma sala em homenagem à dona Olga. Rainha do Alaketu - Iyalorixá de Emanoel, uma das mais emblemáticas matriarcas do candomblé brasileiro no século XX, filha de Oyá e Iroko, que perfilou em vida e ainda perfila depois de morta, a majestade da mulher negra de santo no universo cultural baiano.

Nesta mesma sala um surto de reverência e alegria: Oyá- Iansã, mãe das realizações minhas, impávida imagem que transborda a força que tanto necessito para caminhar. Oyá que me levou para Sampa em seus doces ventos e me trouxe debaixo de chuvas torrenciais, trovoadas e relâmpagos exprimindo a sua vontade de me ver voar e seguir novos caminhos. Oyá Ô!

Museu Afro Brasil: negramente lindo. Fruto da genialidade de Emanoel Araújo.



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