quarta-feira, 13 de maio de 2009

Pra rua me levar

Maria

Não vou viver como alguém que só espera um novo amor
Há outras coisas no caminho aonde eu vou
As vezes ando só, trocando passos com a solidão
Momentos que são meus e que não abro mão
Já sei olhar o rio por onde a vida passa
Sem me precipitar e nem perder a hora
Escuto no silêncio que há em mim e basta
Outro tempo começou pra mim agora
Vou deixar a rua me levar
Ver a cidade se acender
A lua vai banhar esse lugar
E eu vou lembrar você(2x)
É... mas tenho ainda muita coisa pra arrumar
Promessas que me fiz e que ainda não cumpri
Palavras me aguardam o tempo exato pra falar
Coisas minhas, talvez você nem queira ouvir
Já sei olhar o rio por onde a vida passa
Sem me precipitar e nem perder a hora
Escuto no silêncio que há em mim e basta
Outro tempo começou pra mim agora
Vou deixar a rua me levar
Ver a cidade se acender
A lua vai banhar esse lugar
E eu vou lembrar você...
Ana Carolina/Totonho Villeroy

P.S: Algumas coisas passam; outras mais antigas se intensificam e nem a mais alta das sabedorias explicam o porquê. Quando é assim, recorro a voz dela para parar de pensar e só sentir, me emocionar e elaborar pensamentos que além de inteligentes sejam criativos e vívidos em dor e esperança e lembrar dos vestígios mais profundos que dão sentido a este cotidiano vagabundo que nós levamos. É nela. Artisticamente, rajadas de luz que despertam minha inspiração: Maria Bethânia, minha exata alegria e eu estou vivendo de saudades dela.

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