Seria encontrar-lhe em mim.
Alguma cidade marítima,
que lavasse seus olhos
para que me olhassem
e lhe trouxessem
pelos portões gigantes
da minha espera.
Seria imaginar-lhe
ali em frente sem
roupas ou desistências
fazendo sentido...
Seriam meus olhos como
os seus me dando esperança...
Minha voz ventilando o tempo
para evitar calores,
minhas lágrimas e saliva
banhando-lhe o prazer.
Seria uma canção brasileira
Flecha certeira a lhe afetar...
A saudade feito carta escrita
à mão...
Suas fotos de mim escondidas
e as minhas esquecidas em
qualquer lugar.
Longe do mar de mim.
Perto da serra da desesperança.
Onde vivo sem enxergar.
sexta-feira, 18 de fevereiro de 2011
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Um comentário:
Que beleza de poema!
Fiquei marejado..
Grande abraço, irmão!
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