
É como querer se perder em um lugar que só é salvação. Encontro do corpo com a paz, dos olhos com a lindeza da paisagem, da alma com o ancestral; a fé no horizonte correto e um rio caminhando majestosamente para o
mar:
Cachoeira é o meu inteiro na delicadeza. Calmaria da paixão, se isso for possível, à luz dos olhos mais amados. Um cântico nagô entoado pela saudosa
Gaiaku Luisa - várias lições cotidianas e sagradas vindas desta nossa
Luisa de Oyá. Luz negra da
Irmandade da Boa Morte - fagulhas da certeza de que lá está a minha raiz...
Caras lindas, corpos deliciosos; saberes seculares; arquitetura divina; templos de
candomblé; a
Pedra da Baleia - minha outra morada -;amigos imprescindíveis; memórias amorosas; pôr-do-sol lindíssimo; mulheres negras secretas; cerveja gelada; muita cachaça;o
Pouso da Palavra; a
Roça do Ventura; mãe
Filhinha de Iemanjá Ogunté; chuva e frio juninos; a profunda saudade e o
Paraguaçu - meu mais que amado rio.
Essa cidade não sai de mim.
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