terça-feira, 19 de maio de 2009

Los Hermanos / Celebração


P/ Chiquinho
Uma história para ser contada de dentro da emoção. Segurar nas mãos os CDs e lembrar de músicas que devassam a alma e , em mim, aumentam a solidão. Trilhar minha desistência inicial desta banda que me colocava no centro da minha agonia. É isso: com os Los Hermanos tudo de errado estava comigo. Eu não aguentava aquela tristeza que era minha e a falta de alguém tornava-se insuportável ao som dos "barbudos de Chiquinho".
Foi uma sonoridade que me invadiu e me fez amar e a vivenciar uma das imagens mais lindas da minha vida: um show na Concha Acústica do TCA. Ali eu vivi o amor a adoração de milhares de jovens por uma banda. Eu estava, em ressignificância, assistindo a um show dos Beatles e gostando mais porque era: Los Hermanos.
Hoje, tenho paixão e saudade deles. Tomara que retornem. E viajo na saudade do que nunca foi quando eles insistem assim:
Eu encontrei quando não quis mais procurar o meu amor
E quanto levou foi pr'eu merecer
Antes um mês e eu ja nao sei...
E ate quem me vê lendo o jornal na fila do pão sabe que eu te encontrei
E ninguem dirá que é tarde demais,
Que é tao diferente assim
Do nosso amor a gente é que sabe pequena...
Lá vai
Me diz o que é o sufoco que eu te mostro alguém a fim de te acompanhar
E se o caso for de ir à praia eu levo essa casa numa sacola
Eu te encontrei e quis duvidar tanto clichê deve nao ser
Você me falou pr'eu não me preocupar
Ter fé e ver coragem no amor
E só de te ver eu penso em trocar a minha tv
Num jeito de te levar a qualquer lugar que você queira
E ir onde o vento for
Que pra nós dois sair de casa ja é se aventurar
Me diz o que é o sossego que eu te mostro alguém a fim de te acompanhar
E se o tempo for te levar eu sigo essa hora e pego carona pra te acompanhar
Rodrigo Amarante ( Último Romance)
P.S.: Agora chorando, dedico inteira esta postagem a Chiquinho, meu amigo jornalista que mora em meu coração. 19 de maio, parabéns!

Um comentário:

Edu O. disse...

Marlon, temos tanta coisa em comum. que alegria ver tuas palavras sobre meus barbudos. Eu estava naquele show da Concha e ali se repetia, em mim, o fascinio que senti no primeiro show que vi no Othon. A partir daquele dia a banda se tornava outra coisa, gingantesca e hoje ouço, choro, rio, sinto-me vivo com eles.

Ahh, parabéns pela tua vida, mesmo atrasado. beijo