Era uma vez a menina abraçando sonhos. Escorrendo por dentro e por fora das possibilidades da vida. Menina sartreana ventilando suas asas entre o peso e a leveza de sua própria existência. É isso: era uma vez a menina Própria caminhando pelas esquinas do mundo a favor daquilo que se deve fazer. Menina vontade maior que destino. Espécie de sorte decorada de valores e trabalho.
Menina baiana universal singrando ruas em Berlim - em destaque sua cor real: o amarelo!
Era uma vez a dissertação; algo que chega sem tempo - nada de passado e futuro só presente - por isso que fica no rol íntegro dos clássicos. Menina em cafés alemães. Menina com etnologias reforçando recortes existencialistas. Menina do sol agreste deste país adaptada ao frio melancólico do mundo que traz realizações . A menina doce e segura amiga melhorando qualquer paisagem. Menina colega minha nessa difícil poesia - que nós adoramos - chamada antropologia. Nada mais pode ficar pra mais tarde. Menina que faz agora e nos banha de saudade.
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