Nenhuma chega por mim".
Os olhos fitam o horizonte sem chegada.
Marca o tempo a passagem dos sonhos.
O mundo em retirada acima dos montes
E o mar como beleza e aprisionamento.
A boca ornada pelo vento marulha
Vontades úmidas em outra;
Viver é passatempo sem escalas,
É ser fruto das vãs lições,
É não ter o que transgredir,
É ser rota sem parada,
É amar sem sentir.
Os olhos que embarcam e pedem
Morada para o carinho errante...
Mão cansada da solidão do toque
Música ímpar desperdiçada
E o corte, o corte, a morte...
Princípio da saudade pedra-mar.
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