sábado, 3 de abril de 2010

Domingo de Páscoa

Tenho cá dentro de mim centenas de perguntas dilacerantes e algumas certezas que me tiram o sabor da vida. Queima-me , aqui e agora, a fagulha impura dos mais infelizes; os desinfelizes que se cobrem todos de projetos de vingança e, terroristas da própria sorte, subvertem o encontro, aceleram, em conflitos banais, a morte e não calam mesmo sem ter o que falar.
Propagadores do quase-caos porque neles nada pode ser inteiro e a metade é lida por eles, quase trogloditas, em todos que escapam de suas migalhas explicativas nascidas dos seus insucessos sócio-existenciais. Difundidores do acertado maltrato e criadores de buracos na alma de quem ainda enxerga e gera poesia.
Inspiradores dos escritos malditos - os melhores, é claro! - e fazedores de estúpidos barulhos que violentam a fé silenciosa de quem espera da vida, e do mundo, mais fruição intuição sensibilidade coragem clareza e coletivas realizações.
Esse é o retrato do que será o Domingo de Páscoa sob a chuva e a diversidade na Cidade da Bahia!

Nenhum comentário: