Foi bem devagar. E eu estava com preguiça. Preguiça de tocar, de sentir, até de respirar. A vida só é vida se se movimenta de alguma maneira. E eu era pura letargia. Mas o devagar daquilo era fogo em poesia e me fazia melhorar. E isso era acreditar em caminhos. Me ver no sentido das possibilidades. Querer, o simples ato de querer me impelia a muitos movimentos. Eu frente aquilo me chamando para o fogo e que eu me houvesse em abandonos e coragem para possuir tudo. Bem devagar com mais tempo e qualidade. De dentro pra fora, de fora pra dentro: tudo.
Seria só animal se aquilo não fosse devagar me revelando ao prazer de existir.
Seria só animal se aquilo não fosse devagar me revelando ao prazer de existir.
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