quinta-feira, 13 de janeiro de 2011

Henry Miller: o lado imprescindível da gente

Ele foi um nova-iorquino fissurado em literatura sexo política existencial Rimbaud Vang Gogh. Gostava dos gênios da rebeldia e conseguia delinear a força que o amor tem para a libertação dos humanos em relação a tirania dos próprios humanos. Marcou-se na história como uma espécie de anarco-socialista, se isso for possível do ponto de vista conceitual, detestava a cidade mais adorada do mundo: Nova York, e se dizia anti-estadunidense. Um escritor maldito que nutria ódio-amor pela mãe e falava de coração como a mais importante esfera humana de reinvenção da vida. Brincou de esperança e tinha fé transcendental nas artes. A literatura, literalmente, salvou-lhe a vida. Morreu consagrado no Ocidente, em 1980, em uma vida longeva, respeitado muito em seu próprio país.

Duas frases dele, sobre poesia, que eu tenho adoração:

"A sua linguagem não se destina ao laboratório, e sim aos recessos do coração".

"O lugar da renovação é o coração, e é nele que o poeta deve ancorar".

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