Alguma coisa de mim por lá. Me disperso em meu voo noturno e pouso no braço de Cristo sem me abraçar. Tenho razões de felicidade ao mergulhar naquela paisagem e sou voyeur num tipo de relação amorosa. A música ali me contamina e o mar me alonga. Sua gente preta e as belezas erguidas da grana na beleza, também, morena da gente zona sul. Quereria flanar sobre a ilusão que a cidade nos acomete; sou adepto da sua natureza e sei da estética que me fulmina. Algo maior que cidade mais bonita. Gosto de me lançar para ela e ser primavera entre Santa Tereza, Lapa,Laranjeiras, Co-pa-ca-ba-na, Leblon, indo sempre ao Morro da Mangueira. À noite, secretamente, caminho sobre as águas da Lagoa, e fujo invisível para contemplar As canoas de São Conrado. Meu coração pseudoburguês ama o luxo sócio-antropológico do Rio de Janeiro.
quinta-feira, 6 de janeiro de 2011
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