E eis imagens da adoração - caminhos trilhados em identificações e fé. O achego da areia abrigando o branco da rosa entregue e a prece maior que a Mãe ouviu. Algo que nunca ficará para trás - o sentido íntimo límpido maior de uma vida banhada pela presença mágica da mulher divina, a mãe explícita de todos os peixes. O pôr-do-sol de um lugar que não se elucida. O sim para a vida que entra pelos olhos e a paz discreta de se viver perto do mar. Dali - lugar das sereias e encantados - saem as energias que corporificam muitas realizações e permite ao humano melhores andanças do tamanho existencial de cada um.
Dali - o peito lotado de saudades acometendo lágrimas aos olhos - o mundo é menos passageiro. O estar dura ali. Cada coisa imprime-se no mesmo nome tatuado na memória e existe, para além dos corpos e sexos, a trama ancestral do amor. Há encontro no verde do que se vê. Cheiro afrodisíaco de peixe no lugar supremo da fé. Luzes sobre as mentes vazias de pensamento e o corpo percebendo como poderíamos viver.
Os pés sobre a areia sustentando oníricas imagens que ventilam um coração amoroso que só se sabe, nestas rotas apressadas do tempo, no termo saudade.
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