Foi falado ao interior do búzio em seus ruídos marítimos: amor inconcluso tão leve tão nada tão paz tão tudo. Do tamanho da eternidade. Solidificado num escrito sobre a areia da praia. Areia pesada de água sal sentimento. Um pouco de vento saudando a memória e o corpo despido entregue aos eventos sagrados diante do altar natural: o mar. Refaz-se nele o desejo moído pelo tempo de agora; por lá, nas ondas do mar, aquele amor existe sem antes nem depois. Ele simplesmente é. Tem a cara da eternidade, às vezes se entedia, mas é... A nobreza doce de um encontro de almas aquáticas indicado pela força das deusas da água do fogo do ar da terra das folhas: Natureza e Transmutação. Gravura histórica da nudez de um à procura do outro. Amor profundo nas sutilezas poéticas que é pura fome, puro desejo, puro sexo. Do tamanho insensato disso que é a eternidade.
quinta-feira, 11 de fevereiro de 2010
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