Esta festa do Dois de Fevereiro, em Salvador, no belo Rio Vermelho, sempre me silencia. E eu me banho em instantes de alegria e fé. Só ou acompanhado, meu coração presencia a energia desta que é nossa Grande Mãe: a negra senhora gerada em Abeokutá e que hoje é poesia marítima no Brasil. As pessoas que passam com seus presentes na mão levando no coração um tipo de esperança azulzinha, clara como o céu. Há também a poesia engarrafada - luz artística de uma retroalimentação: a poeta e a divindade e a divindade e a poeta... Inspiração celeste.
Rio Vermelho - quanta história pra contar. Pescadores re-imaginando a vida e a gente se juntando para louvar uma divindade feminina. A mulher em sua força, Iemanjá Odô Iyá. Lindo 2010 em minha vida, Mãe, e , nas graças do meu Pai Oxalá!
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