segunda-feira, 31 de maio de 2010

À morte


Na hora dos louros e do ouro,
eu sou só executor.
Na hora do sórdido, do dissabor
me fazem protagonista.
Não! Mísero forasteiro,
tua língua civilizada,
tua empertigada roubalheira,
tua francofonia delicada suja,
não sabe pronunciar o orunkó que me assina.

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