Caminhos pelos rincões da terra que é minha. Lugar que espelha dor, que espelha luta e transformação. Pedaços dos sonhos que me corporificaram e se projetam e me educam em minhas aulas de antropologia. Misto de rejeição agonia alegria vicejar: a poesia em uma velha negra em uma casa feita de barro num mar transmutado em terra. Lições aprendidas para serem gritadas. Ou cantadas na mestria espalhada do sertão-água só visto na antropóloga Maria Bethânia. Luzes de histórias que inspiram lágrimas e orgulho. Exemplos de quem vive sem ter por quê só por quem. E eu leio aqueles símbolos aprendendo a desconsiderar minha solidão. Como me acompanho com outros neste mundo! O valor descrito na arte que me ocupa é o visto nos olhos da mulher que me olha daquela janela. Janela - abertura para um mundo que está em qualquer lugar convidando qualquer um.
quinta-feira, 11 de novembro de 2010
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