Muitos falarão de que se trata de uma temática desgastada, já trabalhada por grandes antropólogos, e quem investe hoje nesta seara anseia por questões oportunistas e de mercado. Tudo isso está bem longe do belo livro de Barreto: Candomblés da Bahia, resistência e identidade de um povo de fé, esta obra exemplifica a rara escritura do autor, um amante conhecedor das sutilezas da cultura e da religiosidade do nosso povo negro. O livro, que faz falta quando acaba, nos apresenta, elegantemente, aos meandros do candomblé, no sentido do esclarecimento e da profunda respeitabilidade que o importante jornalista dedica à religião da qual ele também faz parte.
É raro porque junta sabedoria com simplicidade e fala das religiões de matriz africana com a poesia presente na escrita de um grande escrevinhador.
É raro porque junta sabedoria com simplicidade e fala das religiões de matriz africana com a poesia presente na escrita de um grande escrevinhador.
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