Há ali, em cada sinal de reverência feito ante as águas, toda a possível sabedoria que carrego em mim. O movimento alheio e o meu para as águas é uma composição da alma que areja o pensamento e viabiliza muitos sentidos que me tornam mais feliz exercendo minha existência. Ali eu singro a beleza que apazigua os tormentos do dia a dia e me refresco de fé. Eu - o filho do mar sob o sol do Brasil, da Bahia... Ali eu reinvento a vida e sigo, leve e lindo, como rosas flutuando sobre as ondas e alimentando o destino humano frente às divindades. Ali toda a poesia toma conta de mim e me faço herdeiro da cosmologia iorubana que me faz filho dileto da Grande Mãe, senhora dos seios volumosos, a mulher que me embebe em projetos e irradia, a partir de mim , a luz que emerge das profundezas do oceano. Atlântico Sul na cidade de São Salvador.
sexta-feira, 26 de novembro de 2010
Sinais diacríticos em mim
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Um comentário:
Olà Marlon, estamos Giuseppe e Aurelia...lembras de nos no congresso? temos muita saudade da Bahia! Vocè como passa ? que bom buscar seu blog e poder comunicar e falar sobre o mundo bahiano.
Um abraço
Giuseppe e Aurelia
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