domingo, 7 de agosto de 2011

A hora de terminar

E passará tudo... até este medo da noite num domingo deserto e barulhento... até a falta de vento que piora a sensação de escuro. Até o susto de um homem caído ferido ao chão. Até o sangue sujando o pensamento.

Não ficarão escombros desta noite nos vestígios de algum dia. O futuro será o que nunca se soube. O desejo engordando. Retas incompletas atropelando o caminho agora. Ficará o olho da estrela vigiando. A vida deverá ser sem repetições.

As perguntas secarão pois as respostas serão suficientes. Espelhos serão quebrados. A imagem se passará como única. A violência vencerá?

O que nunca se soube. A hora de terminar. E a certeza de que tudo passará para dar rumos a novos caminhos que muitos não mais poderão.

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