quarta-feira, 10 de agosto de 2011

Jorge Amado, 99 anos


É claro que ele não faz falta, porque nunca partiu. Se deixou entre suas histórias que contam histórias do lado mais intenso da gente. Musicou essa Bahia literária de Caymmi, misturou sementes; até me iludio quando comecei a estudar pra ser gente, e por instantes, passei achar ele um escritor menor. Esta é uma das minhas vergonhas maiores. Jorge é gênio nosso, patrimônio vivo dentro do meu peito que eu canto e proclamo para mim mesmo como incentivo a fazer o que a alma deseja e quer desenhar comunicar eternizar viver. Quase não respiro de emoção. E escrevo assim: meus fragmentos festivos em nome de outro homem leonino baiano, de Oxóssi, que também me ensinou a ler. Meu camarada Jorge, o senhor mora em mim.

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