Eis o sol dentro de mim. Acordando fazeres e doces expectativas. Devolvendo flores reais a vasos e jardins. O sol dentro de mim marulha. Cantam, ao longe, cantam vozes da nascente. Minhas roupas são brancas e meus olhos se veem nos olhos de um homem de pele preta. Carinho da ancestralidade e afago de um povo que sou eu. É manhã. Borboletas se apresentam e colibris me visitam e incitam lembranças do já. Cores, muitas cores a vibrar espera e realização. A vibrar beleza num todo que se faz dia... E à noite? A noite virá para, se possível, desalinhos esperados desde Aristóteles até ali: o âmago da minha história.
quinta-feira, 5 de maio de 2011
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