Quando dela me vem esse rasgo assim: é o que digo pra mim frente ao espelho, ensaiando a entrega poética que não veio e ela, passado lançando-me ao futuro pela razão da arte. Rasgo e sangro, sou mártir e a escuto na canção da manhã feliz que não houve. Sem riso olho a voz nos olhos da cantora: ali, meu medo e paixão. Transbordo pelo que tinha de ser. Os gestos daquela mão que toca minha alma; o corpo inteira verdade representacional. A bailarina tímida que nos sequestra de amor. Todos os elementos que vibram. Do chão, da superfície do que sinto, antevejo desejo sombra gozo luz guerra paz; sou-me naquele canto que uso para desamar amando muito mais.
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Um comentário:
Eu abri a janela e este SOL entrou...
É um desejo de quem quer ser feliz!
Suas letras sempre nos lembram dos mais finos aromas...
...é demais para o meu coração...
Bethânia ensina, não é?
Axé, querido!
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