E esses entremeios perfazendo caminhos do silêncio e da sagração. Algo do desconforto como porta de entrada para atestar a liminaridade. A alma ciscando no esconderijo dos outros. O perigo das capturas noturnas, as pragas, as vergonhas, o choque, as porradas, o abandono, a fome. Tudo visto de cima para realçar a distância. Pedido clemente negado, afogado, inexistente. Leituras dos olhos que o tempo fechou. Uma saudade sem Deus. Batidas na porta da frente. As do fundo dando fuga sem explicação. O lado humano bem dentro na válvula que canta falácias e ilusões para fazer alegria.
Entremeios. Nociva assimilação. Devaneios do dia, reflexões da noite. O contrário que salva mas impede a criação. E isso que sangra conversas e traduz os montes: longe tão longe nesse marulho que brota dentro de mim. Aqui só há vazio e religião. Compósitos da poesia mais rara, tão amada, calada de separação: o que não mais volta e é rio turvo inexprimível paixão avassalando outrem com sua especial delicadeza.
Lacunas inóspitas que devem guardar a memória dos dias em que ser feliz era só sorrir. O tal marulho fazedor da alegria que é rir com o amor.
Lacunas inóspitas que devem guardar a memória dos dias em que ser feliz era só sorrir. O tal marulho fazedor da alegria que é rir com o amor.
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