quarta-feira, 19 de agosto de 2009

Habita-me!



Da água sempre vida. Alento. Continuidade.
Sobressai o movimento da alma - os olhos em nós.

Da água uma espécie de perfume sereno, etéreo, íntimo, veloz.
Algo que reanima para além da compreensão.

Da água subescrita na obtenção do desejo
Da placenta rompida
Do poema emitido.

Da água que desorienta por conta do signo
Nítido elemento água
Natureza profunda
O amor sem corpo sem fala.

Nascentes.

Abrindo a mesma ferida sempre
Para a água
que escorre as respostas
De uma pergunta líquida:

Quando você vem?

Habita-me!

2 comentários:

Anônimo disse...

Ahhhhh...! Vi o Memórias do Mar lá no Terra Magazine! Que bom!

Abraço!

Marlon Marcos disse...

Fiquei feliz também.Abraço.