
Esta faca que atinge, sem dó
O coração
Este exército que ocupa, impávido
O peito
Esta enxurrada que inunda, plena
O meu ser
Atônito, nu, desvendado
Me toma ao chão
Como gigante, em sua mão
Já não me tenho,
Mas ganhei o mundo
Leveza poderosa e intensa
Densa, dança nobremente, como se fosse eu
Um todo salão de tablado
Revivendo sentidos
Como se não fossem assombrações
Não mais
A voz de Elis...
Quero mais!
"23-07-2009, dia feliz,ouvindo, pela milésima vez na vida, o disco Falso Brilhante"
Serginho Guerra, poeta-historiador
Um comentário:
Para mim, a melhor de todas!! Amo muito, mais muito mesmo, Elis! Salve!! Xico.
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