sábado, 1 de agosto de 2009

Ela, Elis

Elis

Esta faca que atinge, sem dó

O coração

Este exército que ocupa, impávido

O peito

Esta enxurrada que inunda, plena

O meu ser

Atônito, nu, desvendado

Me toma ao chão

Como gigante, em sua mão

Já não me tenho,

Mas ganhei o mundo

Leveza poderosa e intensa

Densa, dança nobremente, como se fosse eu

Um todo salão de tablado

Revivendo sentidos

Como se não fossem assombrações

Não mais

A voz de Elis...

Quero mais!

"23-07-2009, dia feliz,ouvindo, pela milésima vez na vida, o disco Falso Brilhante"

Serginho Guerra, poeta-historiador

Um comentário:

Unknown disse...

Para mim, a melhor de todas!! Amo muito, mais muito mesmo, Elis! Salve!! Xico.