segunda-feira, 3 de agosto de 2009

Porvir


Não precisa ser seguro, lotado de endinheiramentos, nem rasgado de fama e descontroles. Tem que ter beleza. Alma nas cores e lugares. Minutos diários de poesia e falares cotidianos. Água do mar para banhar, bons livros e filmes,viagens antropológicas. Azul a espelhar os sonhos que movimentam. É isso: os sonhos não podem cessar. Esperança como oxigênio. Um outro lugar para morar. Pequenos rasgos. Declarações de ódio e amor escritas à mão. Flores. Cor-de-Rosa. Amarelas. Amores. Perfume para rememorar. Saúde e embriaguez literária. Um mundo tão pequeno comporta o inesperado bom. É isso: tons primaveris nessa ânsia de surpresa. Outro lugar para morar. Vestígios de palavras compondo uma sinfonia. Não. Uma inclinação literária: o livro. Sim. Aquele gosto de chocolate branco em sutilezas do amor imorredouro. Saúde para escrever e publicar nessa rota do destino. Clareza e Sabedoria. Harmonia revigorante. Fé. Os olhos assistidos num corpo dançante amado-amante e música popular. A cabeça girando girando girando sem imagens distantes: aquele cheiro ao alcance de tudo que se move em mim e meu coração só pulsa para fazer redesenhos do que está ali na frente. Por vir.

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