terça-feira, 16 de março de 2010

Infinito

Acordei para os pássaros, invejando os pássaros... Querendo liberdade e leveza.
Acordei com tanta sutileza que nem toquei o chão.
Entrei no fora de mim e consciente desta grandeza fui para além.
O cheiro da água azul, as folhas de manjericão pelo chão, uma roda de gente negra, força de orixá e música mais dança, paz em transe, festa no coração.
Acordei como pássaro ao longe esquecendo o que tenho tido aqui e amplo de liberdade me vi sem alegria ou tristeza - simplesmente eu assim: natureza voando acima das configurações humanas...
Transmutei-me infinito.

Nenhum comentário: