Noitinha de frente para o adeus. Mais do que versar sobre amor, os grandes poetas gostam de adeus... Prefiro falar de amor e descrever suas nascentes mas entendo nossa dor, Torquato e a forma assustada do seu... Faz barulho ainda aqui e existir, em ti doendo, a que se destinaria? Escrever manhãs sendo uma espécie de deus. Sendo um corpo entregue aos amores indefinidos e a cabeça a criar novas visões, novas paragens, novas questões, novas amizades. Você - o novo dali - se fazendo o mais antigo e morrendo para a frente de um tempo que ficou bem atrás. A palavra afiada desafiando os contentes mas, morreu! Poesia alma sagração da mixórdia negando o baixo e sendo Zeus... Contraditos do nordestino lindo e folhas em branco sem preço nenhum a pagar. A vida - o mais caro de tudo; o mito que realça a poesia; e os bundões que ficaram para testemunhar. Torquato - menino dos quartos secretos quando o silêncio, só assim, é maldito. Sua música é a palavra que busco escrever aqui.
segunda-feira, 1 de março de 2010
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