De fato, nunca haverá maior lugar. O que vejo funciona como desenho da darradeira e prazerosa morada, encontro com a transhumana beleza, centro do eixo que preciso. Dessa coisa de altamente pertencer e os outros vêm e te tiram do modo incompetente em nome de um progresso que eles, estes, jamais saberiam promover.
Morada nas duas certezas que tenho: Iemanjá em mim e a morte que virá. Baía de Todos os Santos razão da alegria cotidiana dos meus olhos, onde quase um dia me fui precocemente; Baía esmerada poesia do Senhor dos Tempos; Baía das negras histórias da Minha Senhora em qualquer lugar. Baía e a sua Porto da Barra. Íntegra paisagem do que me pariu; eu que penso voar, sem querer voltar, mas sei ao único todo que pertenço: o mar desta Cidade da Bahia. Lugar que desaprende e perversamente massacra, empobrece e expulsa seus filhos mais amantes da outrora poesia que um dia , lá atrás, nos fez a negro-lusitana nação soberana do Atlântico Sul .
Saudades de pertencer. Saudades da Bahia.
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