É como se não houvesse outro lugar e esta experiência, a de habitar o mar, fosse dávida, alto merecimento, o sentido de felicidade contínua; algo inumano - entre o ser animal e a divindade líquida. Os olhos à espreita da beleza que o sol nos entrega todo dia e se pudesse banhar a todo tempo em água salgada e fantasias. E se pudesse plenamente a vida. Desse excesso que nos chega em cheiro e visualmente atende o prazer de se ser tropical. Desse excesso que alivia a alma dos tormentos - intensa paisagem que abriga inspira aquece viceja impele azuleja: mar sem palavras nas serenas investidas do corpo que existe para além das evidências. Aconchego diurno e noturno do mistério que alicerça uma fé: a minha.
quinta-feira, 28 de janeiro de 2010
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Um comentário:
Mar, tuas palavras traduzem perfeitamente a sensação de estar vivendo um sonho, sensação que tive nos dois anos em que vivi na Cidade da Bahia... te amo.
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