sábado, 30 de janeiro de 2010

Gal Costa e Chet Baker

Gal
Dessa vontade de querer viver dentro da música. Entre sussurros e agudos que impressionaram o mundo e guardar prazer absoluto na memória. Entrelugares da emoção desenhados pelo trompete à espera da voz. O sussurro de um canto masculino, íntimo, frágil e profundo trazendo cenas de vida e de morte, fazendo doer no lado mais cool do silêncio. Uma das vozes mais lindas nascidas no ser humano. Soar que se entrega a deslizes sendo a perfeição. O estar de um país, pelo tombo do canto que brilha, na dianteira do melhor que a música faz: canção brasileira mulher. Outro lado João ligando-se ao igual trompete que a chama.
Mulher musicalidades. Homem sonoridades-sentimento. Junção no tempo que insiste em não se encontrar. Voz deslumbre em língua portuguesa, fronteira do que se pode chegar renascendo a vida de uma cantora à musica de um mestre popular como ela - vitrais de uma promessa que precisa se cumprir. Tudo muito exatidão. Urgente! Mesmo neles que são imorredouros.


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