domingo, 12 de junho de 2011

Djavan pra prosseguir


"Por ser encantado o amor revela-se por ser amor"

 Crônica sobre uma noite azul. Noitinha chuvosa e muita gente ávida para amar dentro das convenções. E ele cantando, solto, leve, dançante, como sempre sob a luz musical do amor. Difícil escapar às convenções, elas são fato social, mas eu tive, em agradável surpresa, um encontro comigo em alegria balançando ao som de Djavan. Uma festa nas cores que eu mais amo e retrospectivas da minha história, da história recente do meu país, nas letras no canto nas músicas desse princípe dos nossos sonhos.
Crônica de uma noite romântica para todos. Para além de qualquer memória, ali foi tudo já. Feliz. E Pétala sangrando numa interpretação absoluta. Como eu amo esta canção,como ela sou eu dizendo o mais profundo de mim. E Sabes mentir? E Fly me to the moon? E Palco noutra insurgência? O cantor personalíssimo. Eu caetaneando as rosas amarelas, o gosto de filha, a música de preto. E a Concha Acústica do Teatro Castro Alves de Salvador da Bahia: djavaneando um 12 de junho com um dos perfumes mais raros emotivos gostosos sensuais vibrantes deste cenário musical brasileiro.
Foi lindo; me posto aqui com cobertura de amor, neste meu coração de sorvete que dá felicidade. Obrigado, Universo!

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