Esse deserto parece sem fim,
Me caminha em arrependimentos
Me faz dizer sim
Para que eu mesmo
Me condene.
É o deserto sem noite
Sol escaldante na
Consciência que trago em mim.
Em tudo que me dói, eu sei...
Trato de me apartar
Do centro daquele calor;
Vou pelas beiradas dizendo
Nada e não vivendo.
Deserto contínuo,
Mistério do que não quero,
E como não se é mistério?
Estou para fora de mim
Dançando medo sobre areias
Bem longe do mar.
Por que Deus não me deu asas?
Assinar:
Postar comentários (Atom)
Nenhum comentário:
Postar um comentário