domingo, 26 de junho de 2011

Do deserto de mim

Esse deserto parece sem fim,
Me caminha em arrependimentos
Me faz dizer sim
Para que eu mesmo
Me condene.


É o deserto sem noite
Sol escaldante na
Consciência que trago em mim.
Em tudo que me dói, eu sei...


Trato de me apartar
 Do centro daquele calor;
Vou pelas beiradas dizendo
Nada e não vivendo.


Deserto contínuo,
Mistério do que não quero,
E como não se é mistério?

Estou para fora de mim
Dançando medo sobre areias
Bem longe do mar.

Por que Deus não me deu asas?

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