Nova York, Eu te amo!

O filme


Ethan Hawke

Uma cena do mundo nova-iorquino

Não saberia minha vida sem cinema. Dizem que é a arte do século XX; eu acho do 21 também. Não acredito que acabem com o charme necessário das salas escuras, telas imensas e gente, às vezes em silêncio, sentindo mil emoções...

E sobre cinema, amei a costura Nova York, Eu te amo. Muitas histórias tendo a mega cidade como tema, ou como pano de fundo para desfiar a solidão humana nesses tempos. Assisti na Laura Alvin, no Rio de Janeiro, sem saudades de Salvador, sem pensar em Paris; na verdade, queria ir para Nova York - Manhattan - experimentar o mundo que, em mim, anda tão pequeno, pouco criativo, cri cri, lento; aulinhas, poeminhas, amorezinhos; muita gente viagrada, analisada, medicada; muito álcool e pouca imaginação... Um filme irregularmente amalgâmico. Com sentidos. Me vi ali dormindo sobre muitos livros em português; sentindo frio olhando um cartaz na Broadway aprontando-me para o êxtase... Eu mereço Nova York, aprender inglês, receber Michelle e viver as coisas que a arte e o humano dão quando acertam. Fizeram um sobre Paris( também adorei) e agora farão sobre o Rio de Janeiro. Como seria sobre Salvador, algo como Ó paí ó? Reinvento: Caetano faria o roteiro; Gilberto Gil e Moraes Moreira a trilha sonora; as vozes seriam só as femininas, Bethânia, Gal, Jussara Silveira, Márcia Short, Stella Maris, Juliana Ribeiro, Virginia Rodrigues, Sandra Simões, Mariela Santiago e Déia Ribeiro; Karina Rabinovitz seria a direção; o elenco seria exclusivo de atores negros - o protagonista seria Ângelo Flávio, com participações de Tiganá Santana ( cantando e atuando) e Arani Santana. O figurino seria de Renato Carneiro, da grife Katuka. O patrocínio seria estrangeiro?! Money!!!

Ah! Foi lindo Nova York, Eu te amo. Ethan Hawke.