terça-feira, 8 de julho de 2008

Iyá Ogunté

Soberano amálgama do meu destino
O que sempre esteve e não se esvairá
O que me faz presente nesse instante
[da vida
O que me traz inteiro para as coisas do estar.

Amálgama de flores e águas marítimas
Que me banha de cheiro, desejo e esperança
Espada maior da minha confiança
O que não me deixa desistir de lutar.

Rainha-menina das minhas conquistas
Meu olho verde-azul ao espelho
Mãe-mulher – asas do meu caminho
Magnitude negra motriz da minha fé.

Deusa acima de qualquer religião
Um ser eu mesmo que me nina
E eu nunca estou sozinho.

Um ser eu que me anima
E me encanta no colorido do seu canto
Trazendo-me azul turquesa para a sua
[sonorização.

Minha Senhora Menina
Música celeste saída das águas
Entrada infalível para o meu consolo.

Menina,
Rodante espectro das forças que tenho
Gravemente salgada, docemente aguerrida
Intensamente aquática.

Mulher que me olha e que me cala
Falando mistérios ao profundo da minha alma
Dominando a minha consciência.

Me fazendo acreditar na vida
Que desenho melhor
Por ELA estar no âmago de mim.

Nenhum comentário: