sexta-feira, 11 de julho de 2008

Maria Bethânia


Quando se fala em Maria, e eu penso nela ou a vejo, eu sinto a vida se desfiando em cores e mistério. Às vezes, tudo é muito vermelho, noutras azul marinho. Tem um dourado que aponta para satisfação e sucesso; um branco que equilibra... E pulula a idéia de que nascemos para paixões, realizações, resoluções e criatividade.
Maria me vem na forma de água para criar vida. Depois queima e nos faz queimar. Caminha sobre a terra dominando este elemento; é um tipo de vento figurando as folhas – e quando canta, sua forma animal transmuta-se em estrela – e brilha.
Brilha para seduzir magneticamente o meu olhar – que se afeta e se enxerga na tradução não-linear que ela faz do nosso povo e nos inscreve no desenho multicor da sua emoção.

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