sexta-feira, 11 de julho de 2008

Rio de Janeiro



É de mar o horizonte daqui, em mim
A dança deste lugar.
Um feito de saudade na realização
Um caminhar em companhia, longe da Bahia
Essa minha outra morada.

É de mar a lembrança que não sai
Que aquece deste frio perverso
E traz a vida pra dentro
Paisagens no olho d'água.

Uma música tocando o sonho
Eterno instante, durabilidade
O Rio de Janeiro
Em Setembro.

É de mar a esperança que invade
Todos os lugares:
Salvador Cachoeira Paris
Quiloa Lisboa Sevilha.

Desertos,
Encobertos na fantasia
No é de mar da nostalgia
Perfilando a minha felicidade.

Aquários,
Circundados de alegria
Leveza e incerteza
Descobertas.

É de mar o caminhar das ruas
A lotação dos teatros
O que aprendo pelos olhos
O mundo que desperto.

Assim, na beleza sem fim
No lugar daqui desabando
Água e amor
Sobre mim.

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