segunda-feira, 7 de julho de 2008

Na roda do tempo

O que sou?

A esfera do amor que me ocupa.
E circulo-me em repetições diárias.
Cada átimo de tempo pensa amor por mim.
E rodo no vazio do espaço sangrando confusão.

Um antes de mim onde eu já existia
Para criar depois de mim a saudade
Que me entorpece.

Tudo já me veio definido:
Os olhos do amor que me tece
Em suas lânguidas claridades castanhas
E impregna meu ardor para ocupar
Eternamente minha memória.

Eu sem tempo nem espaço
Sem passado nem futuro
Só me acho no tempo presente
Ocupado deste amor
Que me condenou à eternidade
Do sentir.

E sou-me assim:
O silêncio dessa condenação
Eterna, doída, amorosa.

Um comentário:

Dhan disse...

uuuuuuuuuuuuuuuuhhhhhhhhh... arrasou!!!!!! Te adicionei lá no meu... boa sorte aí. bjão
dhan